Comportamento infocomunicacional de bibliotecários e estudantes de Biblioteconomia
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
O artigo apresenta um diagnóstico do comportamento infocomunicacional de bibliotecários e estudantes de biblioteconomia brasileiros que participaram do curso de Promoção de Competências Infocomunicacionais. Comportamento infocomunicacional diz respeito ao modo como as pessoas se portam nos processos informacionais e comunicacionais. O objetivo do estudo foi analisar o comportamento infocomunicacional dos sujeitos para fornecer subsídios a programas ou projetos que se proponham a promover competências infocomunicacionais. A discussão se dá de forma teórica e empírica, com base nos referenciais da literatura científica e em análises quantitativas a partir do questionário respondido por 121 cursistas espalhados por 16 estados do Brasil. Os principais resultados apontam que a maioria entende a relevância de atuar como promotores da infoeducação, mas nem todos sabem como fazê-lo. A maior familiaridade do público quanto aos assuntos tratados no curso foi com privacidade e ética na comunicação da informação, enquanto que promover as competências infocomunicacionais foi tido como a ação mais desafiadora para esses profissionais. Conclui-se que há uma visão da responsabilidade do bibliotecário como agente promotor de competências dessa natureza, mas ações conscientes ainda não se encontram incorporadas em seu comportamento infocomunicacional.
Downloads
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Este trabalho encontra-se publicado com a Licença Internacional Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0.
Referências
Amaral, S. (2008). Marketing da informação: Entre a promoção e a comunicação integrada de marketing. Informação & sociedade (UFPB. online), 18(1), 31-44. Recuperado de http://hdl.handle.net/20.500.11959/brapci/92368
Beal, A. (2008). Gestão estratégica da informação: como transformar a informação e a tecnologia da informação em fatores de crescimento e de alto desempenho nas organizações. São Paulo: Atlas.
Borges, J. (2018). Competências infocomunicacionais: estrutura conceitual e indicadores de avaliação. Informação & sociedade (UFPB online), 28(1), 123-140. Recuperado de https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/ies/article/view/38289 DOI: https://doi.org/10.22478/ufpb.1809-4783.2018v28n1.38289
Borges, J. & Oliveira, L. (2011). Competências infocomunicacionais em ambientes digitais. Observatorio (OBS*) journal, 5(4), 291-326. https://doi.org/10.15847/obsOBS542011508
Brandão, G., Borges, J. & Galiza, M. (2019). Promoção de competências infocomunicacionais: Um relato de experiência com estudantes do ensino médio. Revista Analisando em ciência da informação, 7(2), 1-15. Recuperado de http://racin.arquivologiauepb.com.br/edicoes/v7_n2/racin_v7_n2_artigo01.pdf
Costa, L. & Ramalho, F. (2019). Comportamento infocomunicacional: Perspectivas sobre definição, práticas e modelos de estudos. Revista brasileira de biblioteconomia e documentação, 15(2), 133-158. Recuperado de https://rbbd.febab.org.br/rbbd/article/download/1162/1135
Espolier, C. (2020). Marketing digital: As fanpages como canal de promoção das bibliotecas públicas municipais do Rio Grande do Sul (Trabalho de conclusão de curso - graduação em Biblioteconomia). Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS, Porto Alegre. Recuperado de https://lume.ufrgs.br/handle/10183/229617
Freire, P. (2000). Pedagogia da autonomia. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
Grizzle, A. & Calvo, M. C. T. (2016). Alfabetização midiática e informacional: diretrizes para a formulação de políticas e estratégias. Brasília: UNESCO; Cetic.br.
Índice de Alfabetismo Funcional. (2021). Alfabetismo no Brasil. Recuperado de https://alfabetismofuncional.org.br/alfabetismo-no-brasil/
Jacobi, G. (2019). Mídias sociais como fonte de informação de adolescentes e jovens em tempos de fake news (Trabalho de conclusão de curso – graduação em Biblioteconomia). Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre. Recuperado de https://lume.ufrgs.br/handle/10183/212448
Jacobson, T. & Mackey, T. (2013). Proposing a metaliteracy model to redefine information literacy. Communications in information literacy, 7(2), 84-91. https://doi.org/10.15760/comminfolit.2013.7.2.138 DOI: https://doi.org/10.15760/comminfolit.2013.7.2.138
Jacobson, T. & Mackey, T. (2016). Metaliteracy in practice. Chicago: Neal- Schuman Publishers.
Jenkins, H. (2009). Confronting the challenges of participatory culture: Media education for the 21st century. Cambridge (Massachussets): Mit Press. DOI: https://doi.org/10.7551/mitpress/8435.001.0001
Kuhlthau, C. (1991). Inside the search process: information seeking from the user’s perspective. Journal of the American Society for Information Science, 42(5), 361-371. https://doi.org/10.1002/(SICI)1097-4571(199106)42:5<361::AID-ASI6>3.0.CO;2-%23 DOI: https://doi.org/10.1002/(SICI)1097-4571(199106)42:5<361::AID-ASI6>3.0.CO;2-#
Lobão, I., Glienke, J., Borges, D. & De Sales, F. (2017). Biblioteconomia: uma questão de gênero? Revista brasileira de biblioteconomia e documentação, 13, 2037-2050. Recuperado de https://rbbd.febab.org.br/rbbd/article/download/998/924
Mackey, T. & Jacobson, T. (2011). Reframing information literacy as a metaliteracy. College and Research Libraries, 72(1), 62-78. Recuperado de https://crl.acrl.org/index.php/crl/article/view/16132/17578 DOI: https://doi.org/10.5860/crl-76r1
Metrópoles. (2020). Fake news, a pandemia da desinformação em tempos de Coronavírus. Recuperado de https://www.metropoles.com/dino/fake-news-a-pandemia-da-desinformacao-em-tempos-de-coronavirus
Ministério da Educação do Brasil. (2017). Base Nacional Comum Curricular: ensino fundamental. Brasília: Ministério da Educação. Recuperado de http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf.
Ministério da Educação do Brasil. (2018). Base Nacional Comum Curricular: ensino médio. Brasília: Ministério da Educação. Recuperado de http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinalsite.pdf.
Neves, B. & Borges, J. (2020). Por que as fake news têm espaço nas mídias sociais? Uma discussão a luz do comportamento infocomunicacional. Informação & sociedade. Estudos, 30, 1-22. https://doi.org/10.22478/ufpb.1809-4783.2020v30n2.50410 DOI: https://doi.org/10.22478/ufpb.1809-4783.2020v30n2.50410
Perrotti, E. (2016). Infoeducação: um passo além científico-profissional. Informação. Profissões, 5(2), 4-31. https://doi.org/10.5433/2317-4390.2016v5n2p04 DOI: https://doi.org/10.5433/2317-4390.2016v5n2p05
Perrotti, E. & Pierruccini, I. (2007). Infoeducação: saberes e fazeres da contemporaneidade. In Informação e contemporaneidade: perspectivas (pp. 47-95). Recife: Néctar.
Pettigrew, K., Fidel, R. & Bruce, H. (2001). Conceptual frameworks in information behavior. Annual rewiew of information science and technology, 35, 43-78. Recuperado de http://faculty.washington.edu/fidelr/RayaPubs/ConceptualFrameworks.pdf
Pierruccini, I. (2004). A ordem informacional dialógica: estudo sobre a busca de informação em educação (Tese de doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27143/tde-14032005-144512/publico/ivete.pdf.
Presser, N. & Silva, M. (2015). Competência e comportamento em informação: Uma análise social. Revista cubana de información en ciencias de la salud, 26(4), 405-423. Recuperado de https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=377645763008
Santos, K., Souza, D. & Lima, J. (2019). Análise de programas e modelos para o desenvolvimento de competências infocomunicacionais. Pesquisa brasileira em ciência da informação e biblioteconomia, 48(1), 61-78. https://doi.org/10.22478/ufpb.1981-0695.2019v14n4.49651
Scolari, C. (2016). Estrategias de aprendizaje informal y competências medáticas en la nueva ecologia de la comunicación. Telos: revista de pensamiento sobre comunicación, tecnología y sociedad, 103, 1-15. Recuperado de https://telos.fundaciontelefonica.com/archivo/numero103/estrategias-de-aprendizaje-informal-y-competencias-mediaticas-en-la-nueva-ecologia-de-la-comunicacion/?output=pdf
Shenton, A. & Hay-Gibson, N. (2011) Information behaviour and information literacy: the ultimate in transdisciplinary phenomena? Journal of librarianship and information science, 43(3), 166-175. https://doi.org/10.1177/0961000611410767 DOI: https://doi.org/10.1177/0961000611410767
Silva, L., Silva, A. & Mealha, O. (2019). User´s hybrid behavior: An Info-communicational and situational approach in digital platforms. 12th International Conference on Information systems & Technology Management – Contecs, 12, 4798-4823.
Valente, J. (2019). WhatsApp é principal fonte de informação do brasileiro, diz pesquisa. Agência Brasil. Recuperado de https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2019-12/whatsapp-e-principal-fonte-de-informacao-do-brasileiro-diz-pesquisa
Wilson, T. D. (1999). Models in information behaviour research. Journal of documentation, 55(3), 249-270. https://doi.org/10.1108/EUM0000000007145 DOI: https://doi.org/10.1108/EUM0000000007145
Wilson, T. D. (2000). Human information behaviour. Information science research, 3(2), 49-55. Recuperado de http://inform.nu/Articles/Vol3/v3n2p49-56.pdf
Wurman, R. (1999). Ansiedade da informação: como transformar informação em compreensão. São Paulo: Editora de Cultura.
Zattar, M. (2017). Competência em informação e desinformação: critérios de avaliação do conteúdo das fontes de informação. Pesquisa brasileira em ciência da informação e biblioteconomia, 13(1), 285-293. https://doi.org/10.18617/liinc.v13i2.4075 DOI: https://doi.org/10.22478/ufpb.1981-0695.2018v13n1.39213