A dialogue between critical information competence and anti-colonial theories from Dussel, Quijano e Fanon
Main Article Content
Abstract
Critical competence in information (CCI) moves contrary to the dimension of competence itself or centered on an individual who, based on skills and knowledge, would become more competent. After all, what skills would these be without truly being aware of the ethical, social, political and economic dimensions of the subject in the capitalist world? Thus, a critique of this liberal and hegemonic model of mere competence is posed by several authors who resort to critical theories from the social and human sciences, which underlie the bases of critical competence in information. Our objective is, therefore, to continue the dialogue by bringing other theoretical bases in the construction of anti-colonial thinking, starting from decolonialists such as Enrique Dussel, Aníbal Quijano and Frantz Fanon. This research is classified as exploratory and bibliographic in nature. We consider that CCI can also be integrated with other epistemes whose critical and combative bias towards the proposed model becomes the starting point. Our study therefore moves in this direction, linked to critical post-colonial studies, with much more disquieting and less epistemic calming thoughts, thus contradicting the dominant narratives
Downloads
Article Details

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
References
ALA - American Library Association (1989). Presidential Committee on Information Literacy. Chicago: ALA.
Ballestrin, L. M. A. (2017). Modernidade/Colonialidade sem “Imperialidade”?: o elo perdido do giro decolonial. Dados, 60(2), 505-540. Recuperado de https://www.scielo.br/j/dados/a/QmHJT46MsdGhdVDdYPtGrWN/abstract/?lang=pt DOI: https://doi.org/10.1590/001152582017127
Baltar, P. (2020). As viradas na Teoria Crítica: a decolonialidade como crítica periférica. TensõesMundiais, 16(31), 21-47. https://doi.org/10.33956/tensoesmundiais.v16i31.2432 DOI: https://doi.org/10.33956/tensoesmundiais.v16i31.2432
Bezerra, A. C., Schneider, M. & Saldanha, G. (2019). Competência crítica em informação como crítica à competência em informação. Informação & sociedade, 3(29), 5-22. Recuperado de https://periodicos.ufpb.br/index.php/ies/article/view/47337 DOI: https://doi.org/10.22478/ufpb.1809-4783.2019v29n3.47337
Bezerra, A. C. & Schneider, M. (Org.). (2022). Competência crítica em informação: teoria, consciência e práxis. Rio de Janeiro: IBICT.
Brisola, A. C. (2016). A ágora digital, a competência crítica em informação e a cidadania ampliada: uma construção possível (Dissertação Mestrado), Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.
Brisola, A. C. (2021). Competência crítica em informação como resistência à sociedade da desinformação sob um olhar freiriano: diagnósticos, epistemologia e caminhos ante as distopias informacionais contemporâneas (Tese Doutorado), Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.
Carneiro, A. S. (2005). A construção do outro como não-ser como fundamento do ser (Tese Doutorado), Universidade de São Paulo, São Paulo.
Castro, S. (2022). O novo humanismo: Frantz Fanon e a luta anticolonial. Problemata. Revista internacional de filosofia, 13(3), 257-264. Recuperado de https://periodicos.ufpb.br/index.php/problemata/article/view/64979 DOI: https://doi.org/10.7443/problemata.v13i3.64979
Doyle, A. & Brisola, A. C. (2022). Dois dedos de prosa sobre competência crítica em informação. Perspectivas em ciência da informação, 27(2), 77-100. Recuperado de https://periodicos.ufmg.br/index.php/pci/article/view/40000 DOI: https://doi.org/10.1590/1981-5344/40000
Dudziak, E. A. (2016). Políticas de competência em informação: leitura sobre os primórdios e a visão dos pioneiros da information literacy. Em F. Alves, E. Corrêa & E. Lucas (Org.), Competência em informação: políticas públicas, teoria e prática (pp. 19-50). Salvador: UFBA.
Dussel, E. (1977). Filosofia da libertação na América Latina. São Paulo: Loyola. Recuperado de https://enriquedussel.com/txt/Textos_Libros/29.Filosofia_da_libertacao.pdf
Dussel, E. (1986). Método para uma filosofia da libertação: superação analética da dialética hegeliana. São Paulo: Loyola.
Dussel, E. (2005). Europa, modernidade e eurocentrismo. In E. lander (Org.), A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais: perspectivas latino-americanas (pp. 24-32). Buenos Aires: CLACSO.
Fanon, F. (1968). Os condenados da terra. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.
Fanon, F. (2008). Pele negra máscaras brancas. Salvador: UFBA.
Faustino, D. (2018). Frantz Fanon: um revolucionário, particulamente negro. São Paulo: Ciclo Contínuo Editorial.
Francisco, S. (2004). Sociedade da desinformação. Brasília: Observatório da Sociedade da UNESCO Brasil.
Freire, P. (2018). Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro, São Paulo: Paz e Terra.
Furtado, R., Inomata, D., Costa, M., Calvante, C. & Lisboa, R. (2021). Panorama brasileiro sobre os estudos de competência crítica em informação. Revista ibero-americana de ciência da informação, 14(3), 824-843. Recuperado de https://periodicos.unb.br/index.php/RICI/article/view/37624 DOI: https://doi.org/10.26512/rici.v14.n3.2021.37624
Gil, A. C. (2004). Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas.
Jafelice, L. C. (2023). Educação científica decolonial: incluindo o imensurável, inefável, improvável. São Paulo: Pimenta Cultural. DOI: https://doi.org/10.31560/pimentacultural/2023.98386
Kopenawa, D. & Albert, B. (2010). A queda do céu: palavras de um xamã yanomami. São Paulo: Companhia das Letras.
Mattelart, A. & Mattelart, M. (2000). História das teorias da comunicação. São Paulo: Edições Loyola.
Müller, J. & Sousa, R. (2021). Cartografias subalternas: travessias epistemológicas para a Ciência da Informação. Liinc em revista, 17(2), e5786. https://doi.org/10.18617/liinc.v17i2.5786 DOI: https://doi.org/10.18617/liinc.v17i2.5786
Nascimento, E. (2021). Colonialidade, modernidade e decolonialidade: da naturalização da guerra à violência sistêmica. Intellèctus, 20(1), 54-73. DOI: https://doi.org/10.12957/intellectus.2021.58456
Nascimento, L. & Perrotti, E. (2017). Informação e educação: um estudo do relatório "the information service environment: relationships and priorites", de Paul Zurkowski. Revista brasileira de biblioteconomia e documentação, 13, 36-40. Recuperado de https://rbbd.febab.org.br/rbbd/article/view/751 DOI: https://doi.org/10.22478/ufpb.1981-0695.2018v13n1.39240
Nobre, M. (2004). A teoria crítica. Rio de Janeiro: Zahar.
Olinto, G. & Hatschbach, M. H. L. (2008). Competência em informação: caminhos percorridos e novas trilhas. Revista brasileira de biblioteconomia e documentação, 4(1), 20-34. Recuperado de https://rbbd.febab.org.br/rbbd/article/view/64
Pazello, R. (2023). Teorias críticas do colonialismo. InSURgência, 9(1), 601-614. Recuperado de https://periodicos.unb.br/index.php/insurgencia/article/view/45253
Quijano, A. (2005). Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina. Em E. Lander (Org.). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais: perspectivas latino-americanas (pp. 107-130). Buenos Aires: CLACSO.
Quijano, A. (2009). Colonialidade do poder e classificação social. Em B. S. Santos & M. P. Meneses (Org.). Epistemologias do Sul (pp. 73-118). Coimbra: Edições Almedina.
Righetto, G., Karpinski, C. & Vieira Vitorino, E. (2021). Competência em informação como forma de pedagogia decolonial e intercultural: construindo significados. Liinc em revista, 17(2), e5750. https://doi.org/10.18617/liinc.v17i2.5750 DOI: https://doi.org/10.18617/liinc.v17i2.5750
Romeiro, N. L. & Brisola, A. C. (2018). A competência crítica em informação como resistência: uma análise sobre o uso da informação na atualidade. Revista brasileira de biblioteconomia e documentação, 14(3), 68-87. Recuperado de https://rbbd.febab.org.br/rbbd/article/view/1054
Santos, B. (2007). Para além do pensamento abissal: das linhas globais a uma ecologia de saberes. Novos estudos CEBRAP, 79, 71-94. DOI: https://doi.org/10.1590/S0101-33002007000300004
Tewell, E. (2015). A decade of critical information literacy: a review of the literature. Communications in information literacy, 9(1). Recuperado de https://pdxscholar.library.pdx.edu/comminfolit/vol9/iss1/2/ DOI: https://doi.org/10.15760/comminfolit.2015.9.1.174
United States (1983). A Nation at risk: the imperative of education reform. Washington, D.C.: The National Commission on Excellence in Education.
Vitorino, E. & Piantola, D. (2011). Dimensões da competência informacional. Ciência da informação, 40(1), 99-110. Recuperado de https://revista.ibict.br/ciinf/article/view/1328 DOI: https://doi.org/10.1590/S0100-19652011000100008
Wallerstein, I. (2008). Ler Fanon no século XXI. Revista crítica de ciências sociais, 82, 3-12. Recuperado de https://journals.openedition.org/rccs/611 DOI: https://doi.org/10.4000/rccs.611