Informação, crença e decisão: perspectiva de pesquisa de um vértice do comportamento gerencial

Contenido principal del artículo

Mônica Erichsen Nassif

Resumen

Este artigo é uma revisão preliminar da literatura de uma perspectiva de pesquisa que tem como objetivo estudar o comportamento do decisor, desde o ponto de vista cognitivo e comportamental contemporãneos. A partir de resultados de pesquisas finalizadas, verifica-se a necessidade de incrementar os estudos a respeito dos aspectos emocionais e afetivos relacionados ao comportamento de decisores, que têm impacto profundo sobre a busca e o uso de informação. Nos estudos cognitivos e comportamentais contemporãneos, as emoções, travestidas em crenças, são consideradas determinantes do comportamento, das interações e das decisões do sujeito. Diante disso, tem-se como perspectiva de pesquisa identificar a relação existente entre as crenças de decisores e a busca e uso de informação, do ponto de vista da gestão da informação e do conhecimento, a partir de fundamentos teóricos da cognição situada e incorporada e da terapia cognitiva, apresentados neste artigo.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Detalles del artículo

Cómo citar
Nassif, M. E. (2017). Informação, crença e decisão: perspectiva de pesquisa de um vértice do comportamento gerencial. Palabra Clave (La Plata), 7(1), e039. https://doi.org/10.24215/18539912e039
Sección
Dossier: Gestión de la información: dilemas y perspectiva
Biografía del autor/a

Mônica Erichsen Nassif, Universidade Federal de Minas Gerais - Brasil, Escola de Ciência da Informação

Docente e pesquisadora da Escola de Ciência da Informação da UFMG, nas áreas de gestão da informação e do conhecimento; cognição, comportamento e decisão; gestão estratégica da informação.

Citas

Barradas, J. S., e Campos Filho, L. A. N. (2010). Levantamento de tendências em gestão do conhecimento no Brasil: análise de conteúdo da opinião de especialistas brasileiros. Perspectivas em ciência da informação, 15(3), 131-154. http://dx.doi.org/10.1590/S1413-99362010000300008

Choo, C. W. (1998). Managers as information users. Em Information management for intelligent organization: the art of scanning the environment (p. 59-81). London: ASIS.

Choo, C. W. (2003). A organização do conhecimento: como as organizações usam a informação para criar significado, construir conhecimento e tomar decisões. London: Oxford University Press.

Damásio, A. (2004). Em busca de Espinosa: prazer e dor na ciência dos sentimentos. São Paulo: Companhia das Letras.

Davel, E., e Vergara, S. C. (2010). Gestão com pessoas, subjetividade e objetividade nas organizações. Em Gestão com pessoas e subjetividade (p. 31-56). São Paulo: Atlas.

Davenport, T. H., e Prusak, L. (1998). Conhecimento empresarial: como as empresas gerenciam o seu capital intelectual. Rio de Janeiro: Campus.

Henrique, L. C. J. (2006). Informação e inovação (Tese de doutorado). Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, Brasil.

Knapp, P., e Beck, A. T. (2008). Fundamentos, modelos conceituais, aplicações e pesquisa da terapia cognitiva. Revista brasileira de psiquiatria, 30, Supl. II, 54-64.

Maturana, H., e Varela, F. (1964). El árbol del conocimiento. Santiago de Chile: Editorial Universitaria.

Nassif, M. E. (1995). A informação como recurso gerencial das organizações na sociedade do conhecimento. Ciência da informação, 31(5).

Nassif, M. E. (2002). A informação e o conhecimento na biologia do conhecer: uma abordagem cognitiva para os estudos sobre inteligência empresarial (Tese de doutorado). Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, Brasil. Recuperado de http://hdl.handle.net/1843/LHLS-69UQC8

Nassif, M. E., Venancio, L. S., e Henrique, L. C. J. (2007, out.). Sujeito, contexto e tarefa na busca de informação: uma análise sob a ótica da cognição situada. DataGramaZero, 8(5). Recuperado de http://basessibi.c3sl.ufpr.br/brapci/v/a/4731

Nassif, M. E. (2013). O decisor como usuário da informação: relações entre a gestão da informação e do conhecimento, cognição e perspectivas futuras. Perspectivas em gestão & conhecimento, 3(número especial), 163-172.

Shermer, M. (2012). Cérebro e crença: de fantasmas e deuses à política e às conspiracies – como o cérebro constrói nossas crenças e as transforma em verdades. São Paulo: JSN Editora.

Simon, H. A. (1965). Administrative behavior: a study of decision-making processes in administrative organizations. New York: Simon & Schuster.

Spezio, M., e Adolphs, R. (2010). Emotion, cognition, and beliefs findings from cognitive neuroscience.Em Desilusions and self-deception: affective and motivacional influences on belief formation (pp. 87-105). New York: Psichology Press.

Taylor, R. S. (1986). Value-added processes in information systems. Norwood: Ablex.

Usher, M. et al. (2013). Dynamics of decision-making: from evidence accumulation to preference and belief. Frontiers in pychology, 18,e758. https://doi.org/10.3389/fpsyg.2013.00758

Varela, F. J., Thompson, E., e Rosch, E. (2001). A mente corpórea: ciência cognitiva e experiência humana. Lisboa: Instituto Piaget.

Venâncio, L. S., e Nassif, M. E. (2008). O comportamento de busca de informação sob o enfoque da cognição situada: um estudo empírico qualitativo. Ciência da informação, 37(1), 95-106.

Ventura, R. C. M. O., e Nassif, M. E. N. (2016). Gestão de pessoas e suas relações com o compartilhamento da informação no contexto organizacional. Informação & sociedade, 26, 1-20.

Vergara, S. C. (1991). Razão e intuição na tomada de decisão: uma abordagem exploratória. Revista de administração pública, 25(3), 120-138. Recuperado de http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/rap/article/view/8941

Wilson, T. D. (1997). Information behavior: an interdisciplinary perspective. Information processing & management, 33(4), 551-572. Recuperado de http://www.informationr.net/tdw/publ/papers/1997IP&M.pdf